quinta-feira, 13 de abril de 2017



PROPOSTA DE PROJETO INTERDISCIPLINAR DE HISTÓRIA, GEOGRAFIA, PORTUGUÊS E INFORMÁTICA COM O USO DAS TICs



       1.        Coordenadora do Projeto

Michele Rufino da Silva

       2.        Equipe Executora:

Prof. Língua portuguesa: Michele Rufino da Silva
Prof. Geografia: Fulano
Prof. História: Beltrano
Prof. Informática: Sicrano

       3.        Apoio:

Equipe pedagógica

       4.        Título do projeto

As aventuras de Joãozinho e a Cultura Indígena

       5.         Apresentação

O projeto consiste na criação de um gibi (Revista de história em quadrinhos) multimídia em que apresenta as aventuras de Joãozinho conhecendo a cultura indígena numa viagem ao estado do Amazonas.

       6.         Público Alvo

Alunos do Ensino Médio Integrado de Informática do IFSertão-PE – Campus Salgueiro

       7.         Objetivo Geral

Desenvolver um produto multimídia através do aplicativo Scratch, que apresente um gibi animado com as aventuras de Joãozinho junto de uma tribo indígena do estado do Amazonas.

       8.          Conteúdos
·                    História: elementos da história e cultura indígena.
·                    Geografia: características geográficas do estado do Amazonas.
·                    Português: gêneros textuais, com foco em História em quadrinhos.
·                    Informática: conhecimentos básicos de informática e de lógica.

       9.         Etapas do projeto

                           I. Estudo sobre o estado do Amazonas identificando clima, vegetação, etc.
                         II.  Levantamento sobre a história das tribos indígenas do estado do Amazonas e sua cultura.
                       III. Análise das características dos gêneros textuais com ênfase do gênero gibi.
                      IV. Treinamento e ambientação no aplicativo multimídia Scratch.

   10.         Materiais e Métodos

Os alunos terão que estudar sobre a geografia do estado do Amazonas e elementos da cultura indígena desse estado. Também deverão fazer leituras sobre os gêneros textuais com ênfase no gênero gibi. Para o desenvolvimento do gibi multimídia será utilizado o aplicativo que Scratch. As pesquisas poderão ser realizadas através de livros, revistas e internet e para o desenvolvimento do produto multimídia será necessário o uso de computadores com acesso à internet.
   11.            
 Produto   

Revista de História em quadrinhos (Gibi) multimídia.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

PÚBLICO VERSUS PRIVADO E OS SITES DE REDES SOCIAIS


Este texto objetiva apresentar minhas reações a respeito do Capítulo 3 - Visibilidade e redes sociais digitais: entre nós, links e conexões – da tese de doutorado em Educação, Visibilidade mediada: estratégias e ações docentes no Twitter, de Camila Santana.


O texto de Camila Santana nos convida a uma profunda reflexão sobre o que é o público e o privado na contemporaneidade e como os Sites de Redes Sociais - SRS têm contribuído para essa mudança de paradigma.

Está claro que, com o advento da web 2.0, as práticas sociocomunicativas nunca mais serão as mesmas. Castells (1999) nos aponta que a interação social foi um dos elementos mais favorecido, ampliado e ressignificado após a Web 2.0 porque ela proporcionou novas configurações na dinâmica social.

A popularização da internet revolucionou o modo de nos relacionarmos com outro. E, os Sites de Redes Sociais foi o grande parceiro nessa empreitada ao possibilitar ambientes de interação, o compartilhamento de informações de maneira interativa, a interoperatividade, as redes colaborativas, etc.

Nesse sentido, os SRS , segundo Santana (2014), se tornaram a base da cibercultura, quando, a partir do Orkut, por exemplo, passaram a contar com milhares de usuários online. Assim sendo, os Sites de Redes Sociais passaram a ser um fenômeno cultural e a afetar, mundialmente, as práticas sociocomunitativas.

A aceitação por esses sites foi maciça. Com ela veio a necessidade de exposição, ou seja, a necessidade de se tornar visível para o outro. As pessoas já não querem mais viver no anonimato. Encontraram nos SRS a possibilidade de promoção pessoal, de expressar suas opiniões, de lutar por seus ideais, de compartilhar com os demais experiências do dia a dia, de dialogar com outras pessoas na rede, de conhecer pessoas, de compartilhar seus saberes, de expor suas intimidades, as situações do cotidiano, etc.

A partir dessas inúmeras possibilidades que a internet proporciona, as pessoas já não sabem separar o público do privado. O que, de fato, deve ser exposto, por ser de interesse coletivo, e o que deve ser guardado em sua intimidade.

A publicização da intimidade tem ganhado cada vez mais espaço na contemporaneidade. O desejo constante de está no centro das atenções, de ser admirado, de ser visto, de está em foco tem ocasionado o que Sibila (2008) chamou de “evasão da privacidade”. Essa evasão da privacidade tem afetado todas as esferas da sociedade, inclusive as escolas. Mas como lidar com isso? Como aproveitar os SRS em prol de um ensino contextualizado, carregado de sentido para os alunos?

A escola não pode continuar no anonimato! Ela tem que se tornar visível para a comunidade, tem que se apresentar como um lugar de sentidos para nossos alunos. É preciso conhecer as transformações ocorridas na sociedade para inseri-las no cotidiano escolar. 

Mas, o que isso tem a ver com a educação na atualidade? Como essas novas configurações tem afetado o modo de agir das escolas? Como usar a internet, através dos SRS para promoção da aprendizagem de nossos alunos? Como as escolas tem se comportado frente a essas transformações? Como a escola tem lidado com a transfiguração do privado para o público?

Convido a você, caro leitor, a refletir sobre esses questionamentos! A refletir como a web 2.0 e 3.0 tem afetado a nossa vida, nosso modo de ser e estar no mundo!

Boa leitura! Até lá!

Fonte:

SANTANA, Camila. Visibilidade mediada: estratégias e ações docentes no Twitter. 2014. 257 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2014 - Capítulo 3 (Visibilidade e redes sociais digitais: entre nós, links e conexões - p. 59-90)